quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O Recife, Nora Roberts


"A arqueóloga marinha, Tate Beaumont, é apaixonada pela caça ao tesouro. Ao longo da vida, ela e o pai descobriram muitas riquezas fabulosas, mas há um tesouro que nunca conseguiram encontrar: a Maldição de Angelique - um amuleto com pedras preciosas, obscurecido pela lenda e manchado de sangue. Para encontrarem este artefacto precioso, os Beaumonts aceitam, hesitantemente, uma parceria com os mergulhadores Buck e Matthew Lassiter. Tate não fica feliz por partilhar o seu sonho, mas não tem alternativa. E, à medida que os Beaumonts e os Lassiters disponibilizam recursos para localizar a Maldição de Angelique, as águas das Caraíbas adensam-se com desilusões sombrias e ameaças escondidas. A parceria entre as famílias é posta em causa quando Matthew se recusa a partilhar informação - incluindo a verdade sobre a morte misteriosa do seu pai, alguns anos antes. E conforme Tate e Matthew avançam com a sua desconfortável aliança... o perigo e o desejo ameaçam emergir."



Edição/reimpressão: 2009
Páginas: 368
Editor: Edições Chá das Cinco
PVP: 19,03 €



Há muito tempo que um livro de Nora Roberts não me entusiasmava tanto.
Durante algum tempo deixei de parte os livros de Roberts, sentindo que estes se estavam a tornar muito repetitivos. As personagens muito parecidas, a intriga algo deficiente. A desilusão crescia de livro para livro. A verdade é que se chegou a um ponto em que os livros vendem-se por vender, apenas derivado à fama do escritor. Mas por vezes – infelizmente mais do que se esperaria – o livro em si não reflecte verdadeiramente a capacidade de quem o escreve. Ainda para mais quando muitos dos livros editados recentemente em Portugal não o são realmente novos, pois já foram lançados no país de origem com enormes intervalos de anos, e daí a maturidade do próprio escritor não ser a mesma. Por vezes a causa incide nas próprias editoras que afectam consideravelmente a liberdade do escritor – e um bom exemplo disso é Juliet Marillier.
Contudo, o Recife foi uma surpresa. As personagens, as relações entre elas e o próprio envolvimento da trama trazem de volta o melhor de Roberts – uma das melhoras contadoras de história, capaz de nos envolver de tal forma que parece que, por momentos, também nós leitores fazemos parte da trama.
Em apenas dois dias o li, numa altura em que tem sido difícil ficar agarrada a um livro de forma tão obsessiva – e numa altura em que o tempo para mim tem sido tão escasso, o feriado ajudou consideravelmente. 



 


3 comentários:

  1. ------------------------------------------------------------------
    Gostaria de convidar-te a visitares o meu blog literário que foi criado à pouco tempo. Ele só tem seguidores do brasil, mas eu quero que ele fique conhecido também nacionalmente. Era muito importante para mim que me desses a tua opinião e dizeres o que achas que devo mudar ou melhorar porque eu sou nova nestas andanças ^^
    Love, Fofocas Literárias

    ResponderExcluir
  2. Esse foi o ÚLTIMO feriado de 5 de Outubro... Este ano já não vais ter esse tempinho para ler nenhum livro eheh!

    ResponderExcluir
  3. PT, infelizmente é verdade o que dizes. Nada melhor de que um feriado para se ficar em casa com um livro como única companhia, principalmente quando se tem tão pouco tempo. De tal forma que deixei crescer o nº de livros por ler. Infelizmente, cheguei a um ponto em que se o livro não me agrada, largo e passo a outro.

    ResponderExcluir